quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Cobertura Impecável!


Um telhado bem dimensionado faz toda a diferença em uma construção. Além de valorizar o imóvel o projeto bem executado oferece conforto térmico e é garantia de proteção para a casa, pois evita a ocorrência de vazamentos e agrega valor estético à moradia.
            É válido alertar que o projeto de telhado deve ser planejado ainda na planta para que desta forma seja possível checar o peso  e se a estrutura é adequada para suportá-lo. Também é importante definir se o mesmo será aparente ou embutido, a inclinação, recortes, sobreposições, cor e resistência desejada. Quando bem alinhado e em harmonia com as cores, destaca o conceito arquitetônico proposto.




Para esclarecer como é feita a construção da cobertura, apresentamos ao detalhes do processo:


Estrutura


Ela é responsável pelo suporte às telhas; as mais utilizadas são as de madeira e aço. Alguns arquitetos sugerem o uso de madeira de qualidade e proveniente de áreas de reflorestamento. Devido a alta resistência, está entre as mais utilizadas o angelim, itaúba, garapeira, bacuri e pedra tatajuba. Entretanto, independente do tipo a ser utilizado na estrutura é preciso solicitar o Documento de Origem Florestal(DOF). Além disso, é indicado realizar o tratamento para aumentar sua durabilidade.
Outra alternativa é trabalhar com a estrutra metálica a fim de agilizar a construção. O material resistente e leve é indicado para regiões litorâneas devido à alta durabilidade. A montagem é simples e dispensa manutenções periódicas.




Subcoberturas

Elas são responsáveis por eliminar goteiras e infiltrações, além de oferecerem conforto térmico e segurança. Os modelos mais utilizados são as de EPS, também conhecidos como isopor. As de alumínio também são indicadas pois apresentam maior resistência térmica. Vale ressaltar que o produto deve ser apropriado para a estrutura e telhas utilizadas e instalação deve ser realizada por mão de obra especializada.



Águas pluviais

 Uma maneira de viabilizar o escoamento da água da chuva é investir na instalação de um sistema que a conduza até os pontos específicos da residência, como calhas, rufos, zincões e funis. Ralos e caixas com grelha são os responsáveis pelo recolhimento. Já as calhas podem ser de diversos materiais como PVC e alumínio e devem ser limpas de tempos em tempos para o eficiente funcionamento.



Beirais
Feitos com PVC, madeira, placas cimentícias ou outros materiais, eles formam a aba do telhado e evitam que a água escorra pela fachada do projeto, preservando a pintura e materiais usados nos acabamentos.




Telhas
A escolha do tipo de telha deve ser feita antes da confecção da estrutura, que é planejada de acordo com o modelo selecionado.

TIPOS DE TELHAS

Alumínio
Conferem um design diferenciado às edificações em função de sua geometria e elevada capacidade refletiva. O material é leve e contribui para o conforto térmico dos ambientes.


Fibrocimento
Usada para vencer vãos consideráveis e são indicadas para todas as obras em função da resistência, durabilidade, economia e facilidade de instalação.


Concreto
 Os modelos são duráveis, com boa resistência mecânica e estética. Proporcionam encaixes precisos e, em função dos tamanhos maiores das unidades, consomem menos peças por metro quadrado.
São muito usadas em edificações com estrutura metálica e o rendimento médio é em torno de 10,5 peças por metro quadrado. A distância entre as ripas – também conhecida como galga – deve ser de 32 cm. Quando houver grandes incidências de vento é aconselhável que todas as peças sejam amarradas ou parafusadas.


Vidro e policarbonato
Levam claridade aos ambientes e são indicadas para espaços sem janelas e jardins internos.



Cerâmica
Seus pontos fortes são bom conforto térmico e acústico, resistência mecânica e encaixes perfeitos. As peças absorvem menos água e são leves, características que facilitam a instalação. Entre as mais usadas estão a colonial, italiana, portuguesa, americana e paulista.




Ecológica
Levam iluminação natural para os ambientes e combatem a umidade e fungos. Todas são leves, resistentes, coloridas, de fácil instalação e com preços acessíveis.


Shingles
São resistentes ao fogo e a ventos de até 110 km/h e não há risco de desbotamentos. Para garantir eficiência, o telhado deve ter no mínimo uma inclinação de 17,5%.





quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Calçadas - Todas as novidades no assunto e dicas para você fazer a sua!


· Que tipos de arvores podemos plantar em calçadas para não estragar o piso?

     Por se tratar de uma área que fica junto à rua, deve-se observar se há ou não fios elétricos próximos e se as raízes da planta não são agressivas a ponto de estourar o piso da calçada enquanto crescem. Se houver fios elétricos próximos, são indicadas árvores de baixo a médio porte, como resedá, pata-de-vaca e ipê-amarelo. Se não houver fios elétricos, a melhor opção são as árvores de maior porte, como o jacarandá-mimoso, a magnólia e outros tipos de ipê (roxo, rosa e branco), além da palmeira, que é interessante porque não perde as folhas no inverno. Todas essas árvores possuem raízes delicadas e estão de acordo com as normas das prefeituras. Devemos nos atentar com algumas árvores que são muito utilizadas, mas por possuírem as raízes grossas, não deveriam ser plantadas na rua porque danificam a calçada, como por exemplo, fícus-elástica (conhecida como falsa-seringueira), fícus-benjamim, flamboyant e chorão.



·      Quais cuidados devemos ter para calçadas com gramas?

    Devemos plantar grama ou outras espécies rasteiras sempre na faixa de serviço ou na faixa de acesso, deixando sempre livre o espaço da faixa de passeio, já que a grama não permite que todas as pessoas transitem pela calçada. Outra dica é manter a grama sempre bem aparada, para que ela não se espalhe pela faixa de passeio e para manter a beleza da sua calçada.



·     É possível criar alguma coisa moderna com calçadas de cimento?

     Podemos utilizar pigmentos no cimento, podendo deixar a calçada diferente através das cores ou até mesmo aplicar alguns detalhes como ladrilhos hidráulicos em certos pontos da calçada, para dar um acabamento menos rústico ao concreto. Outra opção seria criar canteiros para drenagem da calçada, já que o concreto comum utilizado não é drenante (permeável) ou até mesmo utilizar um concreto poroso. Este material também possui uma gama de cores e pode ser feito com materiais reciclados, incluindo entulhos de concreto reciclado. Esta flexibilidade e grande potencial para ser reciclado tornam esse tipo de concreto um material de construção ecologicamente correto, sustentável e esteticamente agradável.





·      Quais as novidades para decorar uma calçada com sustentabilidade?

     Nas calcadas ecológicas, os revestimentos impermeáveis (como o asfalto, cerâmica, rochas ou concreto) são substituídos por sistemas drenantes revestidos com materiais porosos (placas ou concreto poroso) ou com juntas de assentamento que permitam a percolação de água (pavimento intertravado permeável).  Uma das novidades no mercado são os pisos drenantes, que podem ser feitos de materiais reciclados e que absorvem grande parte da água das calçadas. Estes pisos podem ser blocos intertravados, concreto poroso, ladrilho hidráulico, ecopiso, pisograma, entre outros. Outro material alternativo são as placas de borracha, feitas de pneus reciclados, que estão sendo utilizados em outros países, por serem flexíveis às raízes das árvores, permeáveis e por possuir vantagem para os pedestres, pois amortece a caminhada.




·     Quais são as dicas para as pessoas não cometerem erros na hora de fazer a sua calçada?

     Primeiramente devemos lembrar que a calçada é um espaço público e por isso devemos seguir as normas e a legislação de cada cidade, sem criar obstáculos aos pedestres. Devemos escolher espécies de árvore que não possuam raízes superficiais, que obstruam a calçada, além de materiais alternativos, pensando sempre na permeabilidade de pelo menos uma parte da calçada. Não devemos nunca plantar nada no caminho pelo qual transita o pedestre, deixando sempre uma faixa segura, confortável e pavimentada, para que o pedestre transite, com uma medida ideal de 1,50 m de largura. Além disso, as plantas não devem comprometer os fios de eletricidade (para ruas em que há fiação elétrica o recomendável é o plantio de espécies de pequeno a médio porte), nem encanamentos de fornecimento de água e coleta de esgoto, e de preferência também não devem dar frutos grandes como manga, tangerina, limão, laranja, jaca e afins. Outra dica é procurar profissionais da área para projetar estes espaços e cuidar sempre muito bem das plantas e da calçada.




·     Qual o local ideal para colocar a lixeira e plantar as árvores na calçada? E qual a quantidade ideal de árvores por calçada?

     O local ideal é o espaço correspondente à faixa de serviço, que deve ser maior ou igual a 50cm, onde devem estar localizadas as lixeiras, os postes e as árvores. Esta faixa localiza-se logo depois da guia e deve concentrar todos estes equipamentos, não atrapalhando a faixa livre de pedestre, que deve possuir largura mínima de 1,2m.
Quanto à quantidade ideal de arvores, na verdade não existe norma a ser seguida. Podemos plantar a quantidade que julgarmos necessário, seguindo sempre o distanciamento mínimo entre as árvores, que é de 5 metros para árvores de pequeno porte e de 7metros para de médio ou grande porte.


Há pessoas que optam por pisos e cerâmicas, qual a maneira correta usar os pisos? Preciso levar em consideração  pisos antiderrapantes? 

     No caso de pisos e cerâmicas, o ideal seria utilizá-lo apenas na faixa de passeio, já que este material não absorve a água proveniente das chuvas. Além disso, devemos assentá-los de maneira que não forme obstáculos na calçada e optar pelos pisos ou pedras antiderrapantes, pois oferecem mais segurança aos pedestres.