sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Cabeceiras de Cama- tendências


Hoje vamos falar sobre as tendências das cabebeceiras de cama para este ano. Abaixo algumas questões sobre o assunto:

-Quais são as tendências para cabeceiras de cama?
Na verdade, não existe um modelo ou regra a ser seguido para a escolha da cabeceira da cama. Devemos considerar o estilo do quarto, os gostos do cliente e as funções que se quer para a cabeceira e para o quarto. Posteriormente podemos seguir a moda e as tendências, até porque moda é algo passageiro e as pessoas não trocam de cabeceira, como trocam de roupa.
As feiras de decoração nos dão dicas de tendências para o ano, que podem auxiliar no desenho e na escolha de materiais e cores a serem utilizados nos quartos e também nas cabeceiras.
 Para esse ano, nota-se que as cabeceiras não são apenas uma parte da cama. Elas são um acessório independente da cama e conferem personalidade ao quarto. Assim, elas podem ser fixas na parede, integradas a painéis que servem também de apoio à cama, integrando ou separando os ambientes. Podem ser adesivos ou ser apenas a própria parede, com cores e texturas diferenciadas.
As tendências deste ano para as cabeceiras são o uso materiais com texturas, volume, efeito gráfico, étnico, mistura de estilos, sustentáveis, papéis, tecidos e adesivos para a parede e cores como laranja e azul, que estão em alta neste verão e que também são cores indicadas para o quarto.

·         Quais são as cores indicadas para cada quarto?
Um quarto com cor possui personalidade. As cores impressionam e provocam emoções fortes, porque cada uma tem um significado particular. A escolha da cor para o quarto é muito pessoal e vai depender do estilo do quarto e das sensações que cada um quer para o ambiente.
Para criar um efeito tranqüilizante, as cores mais indicadas são azul e verde, em tons claros, que acalmam a mente, diminuem a ansiedade e estimulam o sono. 
O laranja e o amarelo também são cores propicias para o quarto, pois além de serem acolhedoras durante a noite, ajudam a despertar, pois estimulam a sociabilidade, a criatividade e trás animo para o dia. Outra cor que estimula a criatividade é a púrpura, podendo ser utilizada nos quartos de crianças ou adolescentes.
Para o quarto do casal, o vermelho também pode ser uma boa opção, pois além de ser revigorante, confere ao espaço um ar sensual, quente e acolhedor. Além dessas cores, podemos também utilizar o branco, que é uma cor extremamente positiva, na medida em que estimula o bem-estar e a imaginação.
Outra opção diferenciada é a cor cinza, que além de ser neutro, é uma cor sofisticada, envolvente, arrojada e ajuda a combater a insônia. O preto também é uma alternativa para quem quer sair do convencional, já que é uma cor elegante e desperta a curiosidade. No entanto, essa cor não deve ser utilizada em excesso, pois, como a cinza, pode trazer depressão.

·         Há diferença nos tipos de cabeceiras para casas na cidade, na praia ou na fazenda?
Na verdade não. Existe diferença nos estilos dos quartos, pois geralmente casas na praia ou na fazenda preferem utilizar os materiais naturais disponíveis na própria região da casa ou até mesmo materiais de fácil limpeza e manutenção já que, estes locais geralmente, não são freqüentados o ano todo.
Casas na cidade podem utilizar tanto materiais naturais das várias regiões do Brasil, como cabeceiras estofadas, pinturas e texturas diferenciadas, bem como a gama de opções disponíveis no mercado. Mas isso não é uma regra, já que, como foi dito, pode-se utilizar qualquer tipo cabeceira nas mais diferenciadas casas e regiões.


·         O que deve ser usado na cabeceira para deixar o ambiente mais aconchegante?
Para que o ambiente fique mais aconchegante é recomendável o uso de cabeceiras estofadas ou de madeira, em tons neutros ou pastéis. Além disso o uso de iluminação indireta, tanto na cabeceira como no quarto, tornam o ambiente ainda mais aconchegante.

·         Não gosto de cabeceiras fixas, o que posso usar no lugar para inovar?
            Pode-se utilizar desde apenas uma pintura ou papel de parede, até adesivos, molduras, quadros e painéis. Além disso, podemos utilizar peças de demolição ou tecidos pendurados, tapetes, que também podem ser removidos facilmente.


quarta-feira, 23 de março de 2011

Como escolher seu lote?

Está pensando em construir, mas ainda não possui um lote? Veja aqui algumas dicas para a compra.
A primeira coisa a se pensar é o tipo da construção, o valor que você quer investir e a localização que se pretende morar ou instalar seu comércio. Se você ainda não pensou em nada disso, nossa orientação é procurar um profissional que lhe auxilie neste processo. Se você já tem em mente o que deseja construir, o próximo passo é procurar um terreno que seja compatível com o tipo de construção, tanto no que se refere às dimensões do projeto, quanto ao uso, já que algumas áreas na cidade possuem restrições quanto ao uso comercial e ao gabarito das construções.
Em relação às características físicas do lote, geralmente as pessoas procuram terrenos mais planos, mas isso vai depender do tipo da construção. Se você busca por uma casa ou comércio térreo, o terreno plano é a melhor opção, claro que com as dimensões adequadas a um projeto térreo. Esse tipo de terreno não necessita de movimentação de terra, o que torna a obra menos onerosa.
Um terreno plano pode abrigar uma casa térrea ou assobradada, já que os gastos com a movimentação de terra podem ser revertidos para a execução da fundação, que no caso das casas assobradadas são mais onerosas. A casa Acapulco, situada no Guarujá, é um exemplo de uma casa implantada em terreno plano, que trabalha a transparência das áreas sociais e de lazer.


Os terrenos em declive, ou seja, aqueles que descem em relação ao nível da rua, tornam a obra mais onerosa, pois é necessário algum aterro e construção de muro de arrimo. Essas áreas possibilitam a construção de subsolo, que abrigam geralmente garagens, áreas de serviço ou áreas de lazer.  Esse tipo de terreno possibilita a criação de projetos diferenciados, que tiram partido das qualidades do terreno, com ambientes em diferentes níveis, áreas com vistas privilegiadas para paisagens e áreas de lazer mais intimistas.

Vamos mostrar dois exemplos de projetos que venceram os desafios de um terreno em declive, criando casas funcionais, leves e integradas com o entorno. A primeira casa, localizada na zona sul carioca, possui um terreno com 85% de declive e foi concebida em quatro níveis. O primeiro nível abriga a área social e a cozinha e os outros três abrigam as quatro suítes e área íntima. A entrada da casa ficou bem discreta por conta do terreno e tornou a casa bem intimista.


Outra casa bem singular, localizada na praia de Ubatuba, venceu um declive de 50%, onde o arquiteto conseguiu solucionar o programa em três níveis. O primeiro e segundo nível são destinados a área social e de lazer e no último encontra-se a sala intima e os quartos. O curioso desse projeto é que toda a estrutura foi solucionada com apenas três pilares de concreto, duas vigas metálicas e tirantes que sustentam as lajes e transmitem as cargas para as vigas.

 
Os terrenos em aclive são aqueles que estão subindo em relação ao nível da rua e também permitem trabalhar com diferentes níveis. Porém, nos fundos, o lote pode ficar vulnerável ao lote logo acima, tendo sua privacidade comprometida. Os cortes de aterro também podem onerar o projeto.  Para exemplificar este tipo de lote, escolhemos duas residências que foram implantadas sem a necessidade de cortes abruptos e grandes murros de arrimo.
A residência localizada em Belo Horizonte, venceu um aclive de 20 metros com uma grande rampa de acesso localizando a casa na porção superior do lote, permitindo assim uma vista privilegiada para a cidade. O lote foi divido em dois platôs, que ajudam a organizar a moradia em três pavimentos.


O próximo exemplo trabalhou com um aclive de 4 metros, localizado em um terreno estreito de São Paulo, que possuía apenas 9 metros de largura e 50 metros de extensão. A casa foi organizada em dois andares e seu grande diferencial foi utilização de apenas um muro de arrimo, aproveitando ao máximo as características do lote.

          De qualquer maneira, todos os lotes , sejam eles grandes ou pequenos, de topografia difícil ou não, permitem a construção de espaços para habitação, pois os arquitetos estão sempre atentos ao que pode ser extraído de melhor de cada local.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Dicas de construção: Por que contratar um profissional?

Olá... Mais uma vez vamos esclarecer algumas dúvidas referentes à contratação dos profissionais: arquiteto e engenheiro.
Finalmente chegou a hora de realizar seu sonho!De passar para o papel seus planos! Mas por onde começar? Será que devo contratar um Arquiteto ou Engenheiro se é tão fácil traçar as paredes num papel e dar para um empreiteiro construir?
Não faça isso! Como diz o ditado popular “o barato sai caro” e em construção isso se aplica literalmente. Fazer economia no projeto é o maior erro que você poderia cometer!
 O preço do projeto representa, aproximadamente, 5% do custo total da obra. Construir sem projeto pode significar ter que demolir e reconstruir algumas partes da casa ou refazer alguns serviços podendo chegar a prejuízos totalmente imprevisíveis, além da perda da qualidade da sua construção.
     
Ao contratar um profissional correto para todas as fases do projeto, desde a escolha da compra do lote, desenvolvimento do projeto, acompanhamento da obra, escolha de materiais e acabamentos, o custo final de uma construção pode ser reduzido, pois os gastos com mudanças e erros serão menores. Daí também a importância da contratação dos profissionais corretos para cada fase da obra.
O arquiteto, como já foi dito no texto anterior, pode auxiliar nas fases de compra e escolha do lote, bem como em toda a fase de desenvolvimento do projeto, acompanhamento, escolha de materiais, móveis e paisagismo. O engenheiro, profissional de extrema importância, pode e deve auxiliar em toda a parte estrutural do projeto, acompanhando e calculando os materiais necessários, de acordo com o projeto arquitetônico, sem excessos ou erros. Ambos os profissionais são essenciais para o bom andamento da obra e devem trabalhar em parceria para que a obra seja executada da melhor forma possível.
 Assim, nunca deixe de procurar profissionais qualificados, que irão desenvolver um projeto compatível com as necessidades da sua família, além de auxiliar em todas as fases, detalhando no papel cada parte da sua obra, para que a execução de tudo ocorra corretamente.


sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Arte + Técnica = Arquitetura

Olá ... Sejam todos bem vindos ao nosso portifólio virtual... Hoje vamos iniciar nossas postagens. Esperamos que gostem!!
 Nosso primeiro assunto diz respeito às competências do profissional arquiteto-urbanista. Muitas pessoas não entendem realmente o que o arquiteto pode fazer e qual a importância da sua presença em qualquer tipo de obra. A arquitetura atualmente vem ganhando mais espaço em nosso país. Mesmo assim, muitas pessoas ainda confundem o trabalho do arquiteto com o de outros profissionais, por se tratarem de profissões que estão interligadas. Vamos tentar explicar o que realmente um arquiteto faz e como ocorre seu processo de criação.
Basicamente, o arquiteto une a técnica com a arte, buscando sempre dimensionar os espaços para a função que ele vai desempenhar e para as pessoas que irão utilizá-lo, trabalhando simultaneamente com os elementos estéticos. Assim, este profissional busca sempre a união entre a forma e a função, relacionando a estética e volumes de um projeto, com as atividades destinadas ao local, considerando também o conforto e a funcionalidade dos espaços, além dos desejos e necessidades do cliente.
O arquiteto deve ter a sensibilidade para interpretar as vontades dos clientes e colocar no projeto não só o que ele deseja, mas realmente o que o cotidiano dele necessita. O desenvolvimento de um projeto, além de ser algo relacionado com a psicologia, onde o profissional busca entender e interpretar as necessidades do cliente, é também um processo mais íntimo, onde o arquiteto tem como base para o desenvolvimento do seu trabalho, a vida dos seus clientes.  
É difícil falar de todas as áreas de atuação do arquiteto, pois as suas funções se estendem desde o projeto até a construção, passando por interior, exterior, decoração, designer de móveis, paisagismo, iluminação, conforto térmico e acústico, entre outros.  
Além de se preocupar com todos os detalhes relacionados ao projeto, este profissional também busca a harmonia entre a edificação e o entorno. O arquiteto-urbanista tem uma visão ampla, pois não pensa apenas na obra, mas na sua relação com a cidade. Este profissional pode atuar também melhorando a qualidade das cidades, planejando bairros e loteamentos, espaços públicos de lazer, mobiliário urbano, sistema viário, habitação de interesse social, entre outros projetos relacionados com a cidade, buscando o bem estar coletivo.
Assim, esperamos que este post possa ajudar as pessoas a ter uma visão mais completa da atuação deste profissional tão importante para a sociedade.