Um telhado bem dimensionado faz toda
a diferença em uma construção. Além de valorizar o imóvel o projeto bem
executado oferece conforto térmico e é garantia de proteção para a casa, pois evita
a ocorrência de vazamentos e agrega valor estético à moradia.
É válido alertar que o projeto de
telhado deve ser planejado ainda na planta para que desta forma seja possível
checar o peso e se a estrutura é
adequada para suportá-lo. Também é importante definir se o mesmo será aparente
ou embutido, a inclinação, recortes, sobreposições, cor e resistência desejada.
Quando bem alinhado e em harmonia com as cores, destaca o conceito
arquitetônico proposto.
Para esclarecer como é feita a
construção da cobertura, apresentamos ao detalhes do processo:
Estrutura
Ela é responsável pelo suporte às
telhas; as mais utilizadas são as de madeira e aço. Alguns arquitetos sugerem o
uso de madeira de qualidade e proveniente de áreas de reflorestamento. Devido a
alta resistência, está entre as mais utilizadas o angelim, itaúba, garapeira,
bacuri e pedra tatajuba. Entretanto, independente do tipo a ser utilizado na
estrutura é preciso solicitar o Documento de Origem Florestal(DOF). Além disso,
é indicado realizar o tratamento para aumentar sua durabilidade.
Outra alternativa é trabalhar com a
estrutra metálica a fim de agilizar a construção. O material resistente e leve
é indicado para regiões litorâneas devido à alta durabilidade. A montagem é
simples e dispensa manutenções periódicas.
Subcoberturas
Elas são responsáveis por eliminar goteiras e infiltrações,
além de oferecerem conforto térmico e segurança. Os modelos mais utilizados são
as de EPS, também conhecidos como isopor. As de alumínio também são indicadas
pois apresentam maior resistência térmica. Vale ressaltar que o produto deve
ser apropriado para a estrutura e telhas utilizadas e instalação deve ser
realizada por mão de obra especializada.
Águas pluviais
Uma maneira de
viabilizar o escoamento da água da chuva é investir na instalação de um sistema
que a conduza até os pontos específicos da residência, como calhas, rufos,
zincões e funis. Ralos e caixas com grelha são os responsáveis pelo
recolhimento. Já as calhas podem ser de diversos materiais como PVC e alumínio
e devem ser limpas de tempos em tempos para o eficiente funcionamento.
Beirais
Feitos com PVC, madeira, placas cimentícias ou outros
materiais, eles formam a aba do telhado e evitam que a água escorra pela
fachada do projeto, preservando a pintura e materiais usados nos acabamentos.
Telhas
A escolha do tipo de telha deve ser
feita antes da confecção da estrutura, que é planejada de acordo com o modelo
selecionado.
TIPOS DE TELHAS
Alumínio
Conferem um design diferenciado às edificações em função de
sua geometria e elevada capacidade refletiva. O material é leve e contribui
para o conforto térmico dos ambientes.
Fibrocimento
Usada para vencer vãos consideráveis e são indicadas para
todas as obras em função da resistência, durabilidade, economia e facilidade de
instalação.
Concreto
Os modelos são
duráveis, com boa resistência mecânica e estética. Proporcionam encaixes
precisos e, em função dos tamanhos maiores das unidades, consomem menos peças
por metro quadrado.
São muito usadas em edificações com estrutura metálica e o
rendimento médio é em torno de 10,5 peças por metro quadrado. A distância entre
as ripas – também conhecida como galga – deve ser de 32 cm. Quando houver
grandes incidências de vento é aconselhável que todas as peças sejam amarradas
ou parafusadas.
Vidro e policarbonato
Levam claridade aos ambientes e são indicadas para espaços
sem janelas e jardins internos.
Cerâmica
Seus pontos fortes são bom conforto térmico e acústico, resistência
mecânica e encaixes perfeitos. As peças absorvem menos água e são leves,
características que facilitam a instalação. Entre as mais usadas estão a
colonial, italiana, portuguesa, americana e paulista.
Ecológica
Levam iluminação natural para os ambientes e combatem a
umidade e fungos. Todas são leves, resistentes, coloridas, de fácil instalação
e com preços acessíveis.
Shingles
São resistentes ao fogo e a ventos de até 110 km/h e não há
risco de desbotamentos. Para garantir eficiência, o telhado deve ter no mínimo
uma inclinação de 17,5%.